Toda lagarta deve entrar em reflexão profunda dentro de si mesma antes de se tornar borboleta. Assim também é o ser humano!
Compartilho aqui, algumas das minhas reflexões!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Quebra de paradigmas!

Caros amigos,

Uma vez que terminei de contar minha jornada, tenho postado pouco aqui. Vou fazer um esforço para postar mais. As reflexões são muitas. Realmente, a gente não para de crescer e evoluir nunca. Mas tenho percebido que algo necessário e indispensável para que essa evolução ocorra de forma sutil, sem mágoas ou machucados, mais rápida e abreviadamente é a flexibilidade. No universo há tudo, rigidez e flexibilidade. Mas exalto a flexibilidade, pois o nosso planeta tem sofrido com a rigidez exacerbada de suas convicções e condicionamentos. Afirmamos aos quatro ventos coisas que ouvimos na esquina, num bar ou num salão de beleza.
 Mas o pior não é isso, o pior é defendermos com unhas e dentes convicções que nem chegamos a refletir. Verdades que nos foram reveladas, mas nunca experimentadas. Quantas vezes nós já ouvimos: - "Não existe felicidade! Só existem momentos felizes!"
E muitos de nós vivem repetindo estes dizeres como se fossem verdades comprovadas em laboratório. Como podemos afirmar que algo não existe se não comprovamos a sua inexistência ou a existência de algo que a substitua? A meu ver, é o mesmo que dizer a um índio que viveu toda sua vida na floresta amazônica sem nunca ver televisão que existe um lugar onde o mato não cresce e a temperatura é muito fria a ponto de só existir gelo. Se esse índio agir como a maioria do planeta age, primeiro ele nem saberá o que é gelo! Segundo que ele provavelmente não acreditará em você, pois o que você está falando não fez parte da experiência dele. É o inusitado, o novo. Nossa mente não está acostumada ao novo. Ela quer sempre dar um sentido já conhecido ao que entra em contato. Quer dar nome às coisas. Mas o nome não é a coisa. É só uma característica atribuída à coisa. E o nome certamente vai limitar o que a coisa realmente é. Vai limitar a realidade a sua capacidade de percebê-la. Vai deixar a realidade rígida, assim como suas ações.
Mas o mundo não é todo rigidez. Pelo contrário, rígidas são apenas as regras que o regem, que são perfeitas, e por assim serem, são imutáveis. Porém, tudo que é regido por estas leis está em constante transformação, em busca de evoluir, chegar à perfeição, à imutabilidade.
Logo, é hora de pararmos para pensar se o problema da felicidade não está em nós e não na felicidade em si. A rigidez está em como compreendemos a felicidade, como a concebemos. Muitos de nós ficam infelizes por que criam uma imagem do que deveriam ser, e quando não conseguem atingir o alvo, acham-se incapazes e têm a sensação de estarem sempre insatisfeitos, pois acham que a imagem que fazem de si mesmos é sempre melhor do que os próprios. Imagem essa que é construída com padrões pré-estabelecidos de beleza, educação, conduta, oratória, moda, etc. O que devemos fazer então? Talvez o melhor seja focar em nós mesmos. Talvez assim percebamos que somos milhões de vezes melhores que a imagem que fazemos que é baseada no senso comum. Sentimos e refletimos pouco, porém criamos pensamentos e ressignificamos demais. Se não houvesse a forma de agir ousada, repensar conceitos e paradigmas, estaríamos até hoje pensando que a Terra é o centro do universo. 
O ser humano foi feito para quebrar paradigmas. Essa Lei sim é imutável. Essa Lei é que deve ser rígida! Sem quebra de paradigmas, não há evolução, só rigidez, estagnação, monotonia, tédio e infelicidade.
Quebre seu paradigma do dia e seja feliz!

P.S.1: Abaixo coloco dois vídeos meio longos, mas que valem bastante a pena para ajudar a repensarmos nossas vidas e termos uma visão do mundo diferente. Não acredite ou desacredite do que você vir nesses vídeos, apenas reflita e sinta. Acredite no que faz sentido para você. Não por que é A ou B falando, ou por que tem título C ou D, ou por que está na moda. A verdade sobre as coisas está mais próxima do que podemos imaginar. Não por que o que se diz nesses vídeos está certo ou errado, mas pelo fato de se questionar o conhecimento pré-estabelecido, ou seja, em busca de quebrar paradigmas! O que não explica, complica! Logo, precisamos de algo que explique. "Conhecei a Verdade e Ela vos libertará!"

P.S.2: Finalmente comecei a escrever meu livro. Espero terminar rápido. Tem mais 03 sinopses feitas na fila. Uma coisa com certeza não vai faltar: reflexão!

3 comentários:

  1. Dã,
    vamos lá... ...compartilho dessa reflexão de felicidade que você expõe (acho eu): de que esse tal estado deve ser livre de conceitos e preconceitos, livre de expectativas e ideais, livre de ego e intelecto. A felicidade deve ser Livre. Deve ser a Liberdade. Aquela tal felicidade exposta pelos mestres de equilíbrio inabalável. Criaturas que dedicaram suas vidas e encarnações ao conhecimento de si mesmos, de suas essências divinas, de concepção das Leis Imutáveis. Talvez essa felicidade exista mesmo, pois ela para mim ainda é um conceito, uma possibilidade, uma vez que não cheguei lá. Assim como iluminação, ascenção, experiência mística ou qualquer experiência nessa direção. Enquanto isso vou tateando na minha existência de encarnação em encarnação, experienciando e sofrendo e experimentando e refletindo e acertando e errando e revoltando e inteligindo e… mesmo considerando na possibilidade de uma felicidade absoluta, vivendo nesse contexto de momentos felizes carregado de prazeres, que às vezes me traz sofrimento e às vezes não. E assim vou crescendo e aprendendo de acordo com meu grau de percepção, inteligência, concepção e consciência. Pois ainda há um mundo de coisas (e como há…) que me tiram do eixo. Não posso negar isso (EU). São relatividades comprovadas no laboratório da vida ainda relativa. E as nossas convicções vão se formando à medida que vamos vivendo, pensando, refletindo, inteligindo, dialogando, falando, escutando, batendo pé firme tanto numa convicção correta quanto numa teimosia, baixando a cabeça (num gesto de humildade) reconhecendo seu erro, blá, blá, blá… Pois ser flexivel, acredito, não deve ser negligente, não deve ser sempre auto-não-compreendendo-se (rs – eu sei, ficou estranho), não deve ser auto relativizando-se sempre, não deve ser: os outros estão sempre certos e eu errado. Se não me engano, existe um código no imutabilismo que diz que devemos ser intransigentes em relação às Leis. Flexibilidade merece um texto só para o tema. Enfim, no plano que estamos, existe mesmo felicidade? Fica aí a provocação. Abraçãi, querido. Quem tem Amigos tem Tudo. Mingo

    ResponderExcluir
  2. Grande, Mingo! Obrigado pela complementação, irmão!
    Você acabou de dar um grande exemplo do que a flexibilidade pode fazer a nós mesmos. Pois, apesar de ainda não viver a felicidade plena, assim como eu também não a vivo, você aceita a possibilidade de ela existir, ao invés de propagar algo que você mesmo disse que não sente, a rigidez exposta pela frase: "Não existe felicidade, só momentos felizes!"
    Isso com certeza está te levando a ser uma pessoa melhor de forma mais rápida e abreviada, como pudemos perceber em suas palavras.
    Meu discurso foi exaltar a flexibilidade através do sentir. Pois a partir do momento que criamos pensamentos, estamos nos relacionando com o que achamos da coisa e não com a coisa. Isso faz com que nos relacionemos com o que não é real (o que sentimos) e, por conseguinte, nos distancia do verdadeiro caminho que devemos seguir. Faz com que tomemos caminhos na vida que vão nos levar à evolução sim (pois tudo evolui), mas de forma mais lenta e dolorosa. "Para quebrar convicções pétreas, precisaremos de martelos maiores e mais fortes." Acredito que todos preferirão quebrar suas convicções com maço e cinzel do que com martelos enormes. Para ficar mais claro, acredito que o problema não é ter convicções. O problema é petrificá-las a ponto de não aceitarmos quando esta convicção é abalada por um conceito novo e diferente.
    Finalmente, em relação à questão do oposto (não ter convicções e aceitar tudo o que dizem), não sei se você percebeu, mas é uma rigidez do mesmo jeito. Rigidez em sempre aceitar a opinião alheia. Como vemos, a flexibilidade nos leva ao equilíbrio, e mais uma vez, exalto a necessidade de darmos atenção ao que sentimos, sob pena de andarmos por caminhos longos e obscuros durante nossa vida que nos levarão sim ao aprendizado, mas sob circunstâncias pouco agradáveis.
    Como última parte, exalto para que não acreditemos naquilo que eu disser ou qualquer um disser sem antes passar pela peneira da lógica e por último, a peneira do sentir. Se passar por essas duas, acredito já ser um bom sinal.
    Saudações fraternais,
    Daniel

    ResponderExcluir
  3. Rsrsrs (de alegria). Dã há momentos que conversar com você é dialogar com a inteligência. Há momentos que você é mais sentimento que intelecto. Confesso que cresci mais com essa resposta do que com o texto mesmo. No enanto, há momentos que conversar comigo é falar com o conflituoso. Por isso não ligue para minhas provocações, pois SEMPRE busco dialogar mais com minha experiência (claro que tentando trilhar meu caminho com o norte que essa sólida doutrina que é o imutabilismo me indica) do que com a doutrina em sí. Pois há muitas coisas nela que ainda não percebo, entendo ou concebo. Então junto de meus argumentos, além de minha já citada experiência, há também conflitos e inconsistências. E o que não compreendo ou discordo, mesmo que pareça arrogância (o que não é), busco sempre questionar, perguntar ou até contestar afim que que haja uma réplica, tréplica ou síntese que me seja mais clara ou que me ressoe no sentimento. Sendo assim, sempre que eu considerar conveniente ou proveitoso, buscarei dialogar com você neste blog de transformação, provocando inteligentemente (mais uma vez, até onde consigo chegar) afim de que possamos nos ajudar mutuamente. Pois crescer é muito bom. É a finalidade do viver, ou uma delas. Bjão, veín. Mingo

    ResponderExcluir