Caros Amigos,
Como alguns pediram, vou fazer duas postagens por semana, para que todos possam acompanhar.
Espero sugestões e comentários!
Muita PAZ!!
Segunda-feira 23/08/2010

Acordei logo cedo com o cacarejar dos galos da região. Tinha armado minha barraca ali mesmo, na varanda da frente de seu Jura. Tentei dormir mais um pouco. A noite tinha sido como qualquer outra na montanha: várias acordadas para me virar, mas tudo normal (ou melhor, comum). Entrei na casa e seu Jura já estava passando um cafezinho pra gente. D. Raimunda veio logo depois.

Comecei a desarmar a barraca quando seu Deinho chegou. Eu e seu Jura contamos para ele a minha aventura do dia anterior e ele disse que eu tinha que agradecer à cachorra de Carlinhos
e não ao próprio, pois ele só tinha ido a Catolés para pegar a cachorra que tinha fugido (Realmente, Deus escreve certo por linhas tortas!).

Ficamos eu, seu Jura e Deinho conversando um pouco. Depois decidi rearrumar a mochila pois não daria para subir
ao SANTUÁRIO DA LUZ com aqueles 27kg nas costas. Tirei mais ou menos uns 5kg da mochila e fui comendo algumas coisas: banana, uva, bolacha, etc. Tomei mais um cafezinho com D. Raimunda com dois pedaços de pão e fui andar. Fui à trilha.

Seu Jura foi comigo durante uma parte. Logo no comecinho, paramos no rio perto da casa, onde sempre tomamos banho quando vamos em grupo. Lavamos o rosto, molhamos o pano que sempre usamos para refrescar a cabeça (aquelas fraldas de algodão de bebê) e passamos protetor solar. Fomos seguindo. Na trilha principal, parei com seu Jura para fazer um G:.. Ensinei a ele e fizemos juntos. Incrível! Foi lindo! As sensações foram muito boas. Sentia que aquela viagem seria inesquecível. Nas paradas para descanso, conversávamos e ele me mostrou ser senhor de uma sabedoria ímpar. Ele e o pai dele que, segundo o próprio, tinha diversas frases de efeito, como: “o que vem fácil, não presta, meu filho...” e outras mais e muito mais ricas que eu não lembro agora. Eu fui na frente e descobri a passagem para a cachoeira. Paramos lá, e de lá mesmo seu Jura voltou e eu segui. Ele tinha que voltar para ajudar seu Deinho, pois eles estavam construindo uma espécie de Silo que seu Jura iria usar para guardar café.

A trilha era fácil até o rio. Na subida do santuário era mais complicada, mas eu achei e ficou tudo bem. Cheguei sem nenhum problema no Santuário da Luz. Tirei algumas fotos, marquei o ponto no GPS, peguei o lençol, o travesseiro inflável, o E.V.A. e a comida. Fiz uma sombra com o lençol e uma pedras; tomei um achocolatado e vim escrever. Depois fui comer mais um pouco e fazer uma sesta para descansar e depois caprichar nas onilaterações. Eram 10:30.
Comecei a onilaterar às 11:30. Fiz dois exercícios de reflexão (E:. e E:. S:. O:. Q:. S:.) e dois de concentração (C:. P:. R:. e A:. M:.). Não tive muitas experiências místicas nesses exercícios. Acho que estava mesmo me afinizando com a egrégora da região.

Levantei e fui logo limpar o santuário no sentido que cabe. Tirei mais algumas fotos, comi um pouco e fui arrumar a fogueira.

Quando cheguei no santuário, tinha decidido dormir sem barraca pois não havia nenhum sinal de chuva, logo, tinha que deixar a fogueira semi-pronta para qualquer eventualidade. Já tinham deixado alguma lenha. Eu nem precisei sair para catar. Depois, fui fazer um G:. e marquei minha presença no ambiente para todas as entidades, elementais e demais seres da região. Depois, fiz 07 grupos de 07 C:. D:. e repeti a dose no AUM. Então, vim escrever. Eram 18h e já estava escuro.

Enquanto escrevia, vi duas baratas do mato bem grandes perto do E.V.A. Logo veio a intuição de acender a fogueira para espantar os animais. Assim o fiz. Peguei o Kit Fogo e acendi sem problemas. O fogo não teve dificuldade de pegar pois tinha muito candombá (tipo de planta da região) e vento na hora. Fui à mochila separar o prato do dia: miojo + sopa aos 04 queijos + queijo ralado + atum em lata. A comida ficou pronta bem rápido. Vi uma luz diferente no céu enquanto cozinhava. Foi bem atrás das montanhas do outro lado do vale. Muito rápido, passando horizontalmente e desapareceu no ar. Senti que pudesse acontecer algo mais tarde. Quem sabe!?
Comi minha comidinha deliciosa, depois arrumei as coisas. Trouxe tudo bem coberto para debaixo do lençol estirado e fui escrever de novo. Um pouco mais tarde, continuei alimentando a fogueira para evitar surpresas à noite. Fiz o S:. da G:. F:. B:. U:. e um G:. (durante ele, senti uma aura dourada ao meu redor, como se estivesse pulsando).
Tirei as botas e fui deitar. Acordei várias vezes à noite devido ao frio e à má posição. Braço dormente, coluna doendo, mas tudo faz parte. Nossos ancestrais dormiam assim todo dia. Sonhei com várias coisas. Lembrei depois de algumas.
No meio da madrugada, olhei para o céu e ele estava todo nublado. Voltei a dormir.
Vai ser bem legal ler suas experiências.
ResponderExcluiro que é "fazer um G:.."?
Murilo Plínio
Salvo pelo cachorro!!! KKKKKKKK
ResponderExcluirCaraca, só de ler a sua experiência, já me imagino lá tb... quem sabe um dia...
Abração! Que venham as próximas postagens! Hehehe
Meu velho... Que massa essa viagem.
ResponderExcluirGostei muito.
Estarei acompanhando.
Abraços fraternos.
Michel
Fiquem à vontade!
ResponderExcluirQualquer dúvida, podem perguntar por aqui mesmo.
Saudações fraternais,
Daniel
Estou acompanhando a leitura... mas tenho q admitir q tb nao entendi as siglas... "Fiz o S:. da G:. F:. B:. U:. e um G:." é feito assim de propósito para nao entender ou pode fazer uma legenda para os menos familiarizados?
ResponderExcluirNo aguardo de novidades!
São siglas iniciáticas. Um dia você saberá! Não é por falta de convite. Hehehehe!!!
ResponderExcluirBeleza, Dan!!! ;^) A experiência de estar lá consigo mesmo é ímpar!
ResponderExcluirOutro que fala por experiência!
ResponderExcluirAbração!!
Rapaz.....massa Figo.
ResponderExcluirMas minha curiosidade também ficou nas siglas. pelo que entendi são exercícios ou procedimentos que vc faz para se nutrir de Qi ou Chi?
O vei fala ai rapa.....ehehehhehehehhe!
Paz, luz e fraternidade pra vc man!