Quarta-feira 25/08/2010
Como sempre em viagens na montanha, acordei várias vezes à noite para me ajeitar, pois gera muito incômodo dormir sobre as pedrinhas e a terra do chão. Um momento eu até coloquei uma luva debaixo do meu joelho para eu dormir de lado sem dor. A noite não estava fria, dentro da barraca então estava tranqüilo. Eu só entrei no saco de dormir de madrugada. De novo, a noite foi regada de sonhos.
Sonhei com um amigo mais baixo que eu, do lado de uma amiga baixinha que eu tinha apresentado e os dois estavam namorando. Diziam que iam se casar.
Depois, sonhei que estava com um amigo, irmão do grupo, e nós estávamos em um lugar estranho, cheio de coisas imaginárias como monstros, vampiros, etc. Numa certa hora, descobrimos que isso tudo era a imaginação de 03 pessoas (02 mulheres e 01 homem) que corriam para lá e para cá com medo de tudo. Percebemos que estávamos numa espécie de UMBRAL ou MUNDO DA IMAGINAÇÃO, MUNDO MENTAL, etc. Conseguimos superar todas as adversidades, mas não conseguíamos convencer as 03 pessoas de que aquilo tudo era imaginação delas. Aí, tivemos a idéia de usar nossa imaginação para criarmos seres imagéticos iguais aos 03 e fazer com que eles morressem no mundo imaginário para que eles tivessem a sensação de morte e acordassem, caso estivessem dormindo, ou permitissem serem levados às Escolas do Astral, caso estivessem desencarnados. Quando as imagens deles morreram, todos nós fomos parar numa sala com um sofá grande e amarelo, e todos ficaram calmos. O homem dava muita risada. A loira parecia tímida e permanecia silenciosa. Mas a morena era toda “espivitada” e escandalosa. Parecia querer chamar a atenção. Começou a insinuar tirar a roupa e seduzir eu e meu amigo. Eu então acordei. - "Realmente, apenas o corpo físico dorme. A alma trabalha incessantemente, até quando estamos dormindo, quer percebamos ou não."
Dentro da barraca mesmo, eu alonguei toda a musculatura. Olhei no relógio e eram 07:25. Percebi que tinha acordado tarde. Saí da barraca e fui pegar lenha para a noite. Tinha determinado que o foco do dia seria onilaterar profundamente. Depois da lenha, separei o material para fazer o Nescau quentinho da manhã. Às vezes eu paro de fazer o que estou fazendo e apenas ouço o som da natureza. A sensação de integração é maravilhosa. Aquela sensação plena de estar em casa. Bate aquela vontade de trazer as pessoas que eu conheço aqui para experimentar o frescor, a beleza, a paz e a plenitude que é estar e se sentir na CASA DO PAI! – “Às vezes penso em todas as pessoas que nunca se deram a oportunidade de passar por experiências como essa. Certamente suas vidas não seriam as mesmas depois disso. Penso que talvez esse seja um dos motivos que levam as pessoas a fazerem uso de qualquer tipo de droga. A sensação de desintegração é tão grande que eles não sabem como explicar e buscam qualquer coisa que possa tirá-los dessa situação, mesmo que momentaneamente. O problema é que isso não deixa de ser uma fuga, e ninguém pode fugir do que é. A realidade cobra que nos conheçamos, e nem todos agüentam ver o espelho em sua frente, principalmente depois de tantas fugas. O melhor é dar tempo a si, para si. De preferência com a ajuda de amigos, principalmente no começo da saída do ciclo vicioso (seja de drogas, seja dos vícios comportamentais – ciúme, inveja, nervosismo, ansiedade, ira, orgulho, etc). É bom sempre lembrar que, se tivermos confiança, convicção e certeza, enfim, fé, perceberemos a maior riqueza que temos: os amigos. E eles estarão sempre lá para nos ajudar a sair de qualquer buraco que seja. Mas antes, nós temos que lhes dar a mão para sermos puxados do buraco!”
Bora Baêa!!!! |
Comecei descendo mais ou menos na direção da saída principal do santuário, mas não achei nada, apenas dava para ouvir o som da água do rio. Logo imaginei que não devia haver santuário por ali pois, descendo mais eu sairia no vale próximo ao rio que à esquerda daria num matagal, onde atrás fica o descampado de seu Jura e à direita eu sairia do Guarda-Mor. Além disso, o Santuário da Caverna, que era o único que eu já tinha ido e ainda não tinha achado nesta viagem, não tinha barulho de água; e quando eu tinha ido a ele era época de chuva (Janeiro/2010) e o rio devia estar até mais cheio e fazendo mais zoada.
Conhecem bucha de trilha?? |
Quando olhei à direita, atrás de mim, acima, vi umas pedras com um buraco. Podia ser a saída traseira da caverna. Subi até onde estava a barraca e resolvi sair pela outra saída do santuário até acima daquela caverna. Fui subindo e nada. Usava o binóculo, mas nem sinal de santuário. Meio que de surpresa, vi um mato amassado à direita. Não sabia se era mesmo uma trilha, pois estava no meio das pedras. Segui e cheguei em um santuário. Vi de longe que era um, pois as pedras dos outros lugares são mais escuras devido ao limo e à lixiviação da chuva. Como nos santuários nós é que colocamos as pedras, sempre fica para cima alguma parte que estava em contato com a terra ou que caiu de um outro lugar mais recentemente e a superfície deste tipo de pedra é rosada. Fiz todas as formalidades, entrei e fiz um G:. na hora de sair. Achei uma pena não ter trazido a câmera, mas marquei no GPS como “Santuário Desconhecido”. Acabava de completar 05 santuários achados, mas eu queria mais. Vi uma trilha na saída deste santuário e, logo acima, encontrei outro. Fiz tudo de novo, como manda o figurino e marquei no GPS este como “Santuário Desconhecido 2”. Na hora de fazer o G:., pedi em minhas palavras que eu recebesse um sinal deste encontro e me coloquei mais uma vez à disposição da falange médica da galáxia e todos os irmãos que trabalhavam com as neurociências e ciência médica na Terra para que eu pudesse deixar alguma obra que auxiliasse a humanidade deste planeta a viver mais integrada e sofrer menos, desvendando o véu de Ísis da espiritualidade (tinha sido orientado pelo Mestre a me deixar à disposição deles nessa viagem). No sexto movimento eu recebi o sinal esperado do elemento AR o qual cessou imediatamente, quando passei para o próximo movimento. Realmente, não existe nada como estar em Casa!!!
Decidi continuar subindo e ver no que dava. Acabei chegando na trilha que dá no Santuário de Iniciação do Elemento Terra e percebi que não tinha procurado direito, pois teria visto os dois santuários que acabara de achar logo abaixo.
Resolvi continuar subindo, tinha a intuição que ia achar o sétimo santuário: o da Caverna. Na subida, à esquerda de quem sai do Santuário de Iniciação da Terra, vi uma trilha do meu lado e comecei a subi-la rápido e cheguei lá: Tarefa Cumprida!!!
À minha frente estava o último Santuário, o da caverna. Fiz as formalidades, marquei no GPS e agradeci profundamente ao Pai; à mãe, mestra e serva Natureza; aos elementos; aos elementais da região; ao meu guia; meu mentor e meus protetores, enfim, todos aqueles que contribuíram para aquele feito. Fiz tudo isso num G:.; e nele percebi , no fundo de minha alma, o encontro com tudo e com todos, o encontro com o Pai. Dei uma olhada na caverna e voltei, descendo e procurando trilhas mais fáceis do que o caminho que fiz para subir. Achei uma trilha ótima que levava ao Santuário onde eu estava acampado, marcando com um totem de pedras a entrada da trilha. Cheguei, guardei tudo na barraca, peguei o bom e velho suco de uva, a caneta e o bloco e fui escrever sentado nas pedras e contemplando a imponência das montanhas. Lembrei que aquele dia era o dia que minha esposa completava 03 anos de formada. Dei meus Parabéns, sabendo que, mesmo não estando presente fisicamente, meus pensamentos de congratulações chegariam a ela. A distância física era um mero detalhe.
CONTINUA . . .